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Medo

Quisera ter só medo, seria mais fácil. Hábil. Entenderia praticamente tudo, mas a covardia não anda só, ela vem acompanhada da preguiça, da leseira... Ah, aí vem o marasmo, o tédio, o olhar de desdém. Hm, o desdém anda na companhia do silêncio, este mestre dos ignorantes, pois se calar é fácil, prático e simples. Culpar apenas algo por algo por algo por algo, sem nunca se importar com o motivo. Estou vivo. (Será?) A partir do momento que apoiei-me no medo, tornei-me medíocre e ínfimo, algum alguém. Artigo indefinido no meio de tantos supostamente definidos. Quem os definiu? Não sei. Acho que nem me importo. Achar. Só achar. Deixar a dúvida sempre me tomar, pois terei no que pensar. Aí me recordo da preguiça que se apoia na covardia e traz o sono profundo, fugindo da realidade nua e crua. Sou tão jovem. Ou não. Isso vai passar. Passar, passar, passar, passar, passou, tinha passado, voltou. Ironicamente, me pego rindo e chorando pelos mesmos motivos. Aprenderei. Creio que